É por elas, as crianças, que aqui estamos e porque "A infância não é uma preparação para nada. A infância apenas é e só temos uma. Cabe-nos protegê-la!
Lester Laminack .

domingo, 30 de setembro de 2012

Brincando com o LOBO MAU

A Íris Marques e a mamã dela trouxeram-nos uma obra de arte!!!! Um lobo feito com uma folha de plátano que o outono trouxe. Os PIRIKITOS adoraram!!!
«Podemos fazer um também?»
Nem todos agarraram a ideia! Os mais pequeninos olhavam com espanto para a folha, e sorriam !
Lembrámos a história do Capuchinho Vermelho, afinal é uma das preferidas dos Pirikitos que não se cansam de a ouvir em diferentes formatos e versões. Depois brincámos com a canção do Lobo Mau que gera sempre grandes gargalhadas!

A canção:
Eu sou o Lobo Mau, Lobo Mau, Lobo Mau
Apanho os Pirikitos para fazer um mingau.
Hoje estou contente, vai haver festança
Vou comer o(a)............(nome)
Para encher a minha pança!!!!

Agora sim!!!! Já todos os Pirikitos queriam fazer um lobo!






FANTÁSTICO  LOBO MAU!!!!



sábado, 29 de setembro de 2012

Brincar com o geoplano


Brincar com o  geoplano no Jardim de Infância proporciona aos Pirikitos, grandes aprendizagens ao nível do desenvolvimento de conceitos matemáticos. 

Ao brincar estão a favorecer o desenvolvimento do pensamento abstracto; a desenvolver  a capacidade de representação gráfica (através da cópia das figuras  para o pape ponteado).

Permite-lhes diferenciar e identificar figuras geométricas

Permite-lhes visualizar figuras geométricas em diferentes posições.

Permite-lhes explorar, construir e transformar modelos geométricos e estabelecer relações entre eles.

Permite-lhes explorar, construir, sistematizar, e consolidar conceitos geométricos, introduzindo-se lentamente o vocabulário próprio e as noções elementares de geometria: interior/exterior/fronteira; noções topológicas; bicos - vértices; cantos - ângulos; 3 lados (triângulos); 4 lados (quadriláteros); linhas abertas, linhas fechadas; noções de: dentro/fora; direita/esquerda; como são os quadrados ,os rectângulos, os triângulos,; outras formas; medidas (comprido/ curto, largo/estreito); noção de simetria etc.

 Desenvolve-lhes as capacidades de visualização espacial 




Memória visual
coordenação visual – motora
percepção figura – fundo
constância perceptual
discriminação visual 

Desenvolve-lhes as capacidades lógico–matemáticas: relacionar, comparar, classificar, ordenar .

Auxilia a construção e formação do conceito de número, através da contagem dos pregos, dos lados, dos vértices, das figuras. (contagem para resolver os problemas que são colocados, correspondência termo a termo – quando se passa do geoplano para o papel ponteado).

Desenvolve-lhes a criatividade .

Permite-lhes experimentar conjecturas,( prever os resultados de modificar, dividir, combinar formas/figuras).

Permite-lhes a construção e exercitação dos processos mentais do pensamento.

Leva-os à resolução de problemas; combina a resolução de problemas com a linguagem na exploração dos conceitos geométricos através da descoberta.

Pode levar à tomada de consciência que há problemas que têm uma solução, outros mais que uma e há outros ainda, que não têm solução.

Os PIRIKITOS adoram brincar com o GEOPLANO


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Uma lagarta chamada Verdinha

Hoje os PIRIKITOS fizeram uma descoberta!!!!
Uma lagarta  muito pequenina caíu da grande árvore do nosso recreio!
 Grande algazarra!!!!
Colocaram-na num atrelado de um camião de areia, e, preocupados com a sua alimentação toca a atirar para lá umas folhitas...não vá ela morrer de fome!!!!

Podemos levá-la para a sala???
E lá foi a lagartinha para a sala dos PIRIKITOS da pirikita Cristina! 
-Que nome lhe vamos dar?
-Lagartinha fofa...é giro!
-Não! Pode ser lagarta verde, ela é verde!
-Só verde!
-Ó Verdinha porque é pequenina!
-Fica Verdinha!

E lá ficou a Verdinha na sala!
A propósito deste novo inquilino propôs-se ouvir a história da Lagartinha comilona


A lagartinha comilona from anabelasantosmendonca

«-Quantas patas têm as lagartas?» perguntaram.
Pegámos na lupa e observámos com muita atenção mas...não conseguimos chegar a uma conclusão! A VERDINHA não parava quieta e as patas eram tão pequeninas que era muito difíil contá-las!!!!
Uma coisa é certa, a VERDINHA tem muiiiitas patitas!



Depois partiu-se para a aventura de fazer uma Verdinha com uma técnica de pintura que consistia na carimbagem das mãozitas mas antes disso ainda nos transformámos em lagartinhas a rastejar.





segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Expressão física-motora - AVISO

Papás
A partir de amanhã, e todas as terças feiras pelas 14.00h, os Pirikitos têm atividades de expressão física-motora no pavilhão dos bombeiros voluntários. Não se esqueçam de lhes vestir o fato de treino e de lhes calçar as sapatilhas. Este ano vão ser acompanhados pelos professores Rui Lopes e pelo Ricardo!

"Outono a chegar, as uvas a apanhar!

O Outono chegou e com ele o vento e a chuva! E também as vindimas!!!
A Alice foi vindimar e convidou-nos para ir à adega dela ver esmagar as uvas para fazer vinho! Não pudemos ir vindimar porque o tempo não o permitiu mas numa aberta lá fomos nós em direção à adega.
Muitos de nós nunca tinham entrado numa adega! Nem conhecíamos aqueles objetos estranhos que lá estavam...a pipa, a prensa, balança com pesos e muitos outros. Foi muito divertido.

 " As uvas vieram da vinha dentro de uns baldes muito grandes."
 "O "Manecas" e os outros senhores atiravam as uvas para dentro duma máquina que esmagava as uvas".
 " O sumo das uvas serve para fazer vinho"



SURPRESA!!!! A Vitória encontrou o avô Quim!

 Na escola fizemos pintura digital , os mais velhos pintaram pipas, recortaram cachos e até escreveram a palavra pipa!

domingo, 23 de setembro de 2012

"Contos de fadas são chave para compreensão do mundo..".in Educadores de Infância


Com narrativas antigas adaptadas aos dias de hoje, contos de fadas estão bastante presentes na literatura, cinema e televisão, comenta o pesquisador Wolfgang Mieder, vencedor do Prêmio Europeu de Contos de Fadas de 2012.
Os contos de fadas não estão sendo esquecidos, muito pelo contrário. Hoje em dia, eles costumam servir de inspiração para uma quantidade razoável de filmes, livros e séries de televisão. Ou seja, o mercado é enorme. "Isso faz com que, por outro lado, cada um leia uma história diferente e acabamos não conhecendo os mesmos contos de fadas. O elemento de ligação falta neste caso", analisa Wolfgang Mieder, pesquisador do assunto. Mieder vê, porém, o futuro do gênero com otimismo. Ele acredita que os contos de fadas terão um lugar garantido no imaginário do futuro, embora a forma como são contados seja, para ele, motivo de preocupação.
Vencedor do Prêmio Europeu de Contos de Fadas em 2012, Mieder pesquisa há mais de 40 anos a respeito da importância e da disseminação dos contos de fadas. De cidadania alemã e norte-americana, ele cresceu em duas culturas e se sente em casa nos dois países. A influência dos contos de fadas alemães no mundo é grande, garante o pesquisador. "Os contos de fadas alemães têm, como sempre tiveram, uma grande importância. Não há praticamente nenhum país, no qual os contos dos Irmãos Grimm, por exemplo, não estejam presentes", diz Mieder.
Embora as narrativas antigas sejam adaptadas ao momento presente, os contos de fadas mantêm, geralmente, seu cerne original. "Os contos mágicos, com seus finais felizes e didáticos, são os que acabam sendo sempre escolhidos. É claro que eles contêm sempre algo do mal, mas a beleza do conto de fadas está no fato de que sempre há uma certa justiça e que o bem acaba vencendo", completa.
Fábulas refletem problemas arquetípicos

Wolfgang Mieder
O princípio do bem e do mal está também presente em sagas modernas, como Harry Potter, por exemplo. É isso que fascina os adolescentes e os leva à leitura. Trata-se do mesmo esquema, em diversas variações, do princípio mais simples do mundo. Mieder lembra seu conto preferido para explicar a questão: "Valores como a esperança e a justiça, que sempre chegam ao leitor, são transpostos", analisa o pesquisador.
Mas não é só isso. Segundo ele, os contos explicitam verdades sobre o ser humano, o que os torna atemporais e independentes de universos culturais específicos. "Nos contos estão representados os problemas arquetípicos do ser humano, mas através de uma linguagem poética e simbólica. Assim podemos nos identificar para além das fronteiras entre as culturas", conclui Minder.
Sua predileção pelos contos de fadas alemães e pelo idioma do país foram descobertos mais tarde. Depois de concluir o ensino médio, ele, alemão de nascimento, mudou-se para os EUA, a fim de se tornar matemático. No entanto, um seminário de etnologia o empolgou a ponto de tomar a decisão de se aprofundar em assuntos ligados à cultura. E isso no país no qual ele havia optado viver: nos EUA.
Assim, lembranças antigas de seus tempos na Alemanha eram recorrentes: "Nos anos 1950, ao comprar margarina, você recebia de presente algumas figurinhas coloridas, que você ia juntando com esforço e depois colando em álbuns. Foi nesses álbuns que descobri o universo dos contos", relata o pesquisador.
Efeitos que independem da cultura

Irmãos Grimm: populares em todo o mundo
Hoje em dia, a coisa é diferente: na era digital, a disseminação dos contos mudou. "O que antigamente demorava décadas, hoje espalha-se com uma rapidez absurda. A questão é só saber se os novos contos e provérbios vão continuar sobrevivendo. Em sua maioria, eles desaparecem com rapidez. Mas na internet dá para perceber exatamente qual será a repercussão de uma coisa", observa Minder. O fato de que histórias podem ser acessadas de qualquer lugar surte efeitos sobre a narrativa, acredita.
Hoje em dia, as histórias quase não são mais contadas, mas em primeira linha consumidas, seja no cinema, na TV ou na internet. "Se você pedir para alguém contar um conto de fadas no meio da rua, quase não vai achar alguém. Embora conheçamos os contos, não estamos mais acostumados a contá-los", conclui Minder.
Outras narrativas, outras expectativas

Fenômeno Harry Potter: estudado por especialistas
As expectativas também mudaram muito no que diz respeito à linguagem visual e ao ritmo da narrativa. Os filmes têm se tornado mais rápidos e o contexto, bem como as narrativas, mais complexos. A superprodução corrente de contos de fadas tornou o aspecto comunitário do "contar histórias" obsoleto. No entanto, Minder observou recentemente uma nova onda consciente de resgate do "contar histórias" nas escolas alemãs.
Isso é também importante, diz o pesquisador, "a fim de mostrar aos jovens que algo os une. Ao observar a política atual, surge a pergunta: podemos sobreviver hoje, sem ajudar os outros? Acho que os contos fornecem uma resposta simples para isso através de respostas como disposição em ajudar, altruísmo e coragem de dividir.
Respostas a questões atuais

A Bela Adormecida: litografia de 1879
Wolfgang Mieder tem mais de 200 publicações e em torno de 500 artigos sobre o assunto fábulas, sagas e provérbios. Ele é professor de Filologia Alemã e Folclore na Universidade de Vermont. "Nas minhas aulas, quero sobretudo favorecer o acesso pessoal dos estudantes aos contos de fadas. Por que lemos um conto? Quais são os sistemas de valor ali representados? Em minha pequenez, procuro ser um mensageiro dentro da ciência e também um mediador entre culturas", diz ele.
Mieder prima pela modéstia. Apesar dos diversos prêmios internacionais, ele não tem bem certeza de ter de fato merecido o prêmio que recebe agora. No entanto, é possível que quase não exista ninguém que tenha influenciado a pesquisa sobre fábulas e provérbios de maneira tão veemente quanto ele.
Nesta quinta-feira (13/09), Mieder receberá o Prêmio Europeu de Contos de Fadas, em Volkach, nas proximidades de Würzburg, no sul da Alemanha.
Autora: Charlotte Hauswedell (sv)
Revisão: Carlos Albuquerque

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Os 1ºs dias no jardim de infância





 A 1º semana de jardim de infância - crianças a chorar e pais ansiosos. Este é o cenário que se vê no início de ano na entrada do jardim de infância. Este ano os PIRIKITOS estão muito bem!!! Por vezes surgem momentos  tensos para eles e também para nós educadores, que, sem a exata compreensão sobre o que se passa com os nossos  pequeninos, tentamos a qualquer custo fazer com que eles se sintam à vontade no novo ambiente. Por isso torna-se importante que nas últimas semanas do ano ou na primeira antes do início do ano letivo a equipa pedagógica se reuna  para se preparar para estas situações. Um bom caminho é, nas reuniões  promover discussões para derrubar alguns mitos que rondam o período de adaptação. Os educadores e assistentes operacionais terão mais segurança ao agir e certamente terão mais sucesso na integração dos Pirikitos à escola sem traumas. Ao sair do seu ambiente familiar, a criança aos poucos deixa a fase de anomia, que é o desconhecimento das regras sociais, e passa para a heteronomia, ou seja, começa a reconhecer as normas de convívio,contudo ainda não as incorpora. A adaptação, portanto, nada mais é do que uma passagem bem marcada da primeira para a segunda fase. "O processo é demorado e somente ao longo da vida ela chega à autonomia, tornando-se responsável pelos seus atos." Já para os pais, o momento é mesmo de nervosismo e apreensão: "Eles ainda não têm total confiança na escola e precisam de informações para se sentirem seguros",  É preciso saber lidar com os familiares, pois eles são importantes no processo de aprendizagem. Cabe a nós educadores intermediar a relação entre a escola e os pais, suprindo-os com os dados necessários sobre a rotina e a interação dos filhos com as propostas pedagógicas.

Criança que não partilha brinquedos não está adaptada?
" Tens que emprestar o boneco aos teus amigos." Frase como esta é comum no jardim de infância. Para a criança, muitas vezes, pode soar como uma ordem, uma obrigação, causando choro e recusa. Aos olhos dos adultos, a negação da criança em dividir é vista como egoísmo.  Criar uma situação ameaçadora, aumentando o tom de voz ou sugerindo uma punição caso a criança não divida ou colabore com um colega, não é o caminho. A criança encontra-se num momento autocentrado do seu desenvolvimento e desconhece as regras de convivência social. A compreensão do sentido e do prazer de compartilhar virá posteriormente, depois de um processo mais amplo de reconhecimento do outro.
 O trabalho com estratégias de partilha e colaboração pode ser facilitado se o educador for orientado a montar em sala grupos mais pequenos, com duas ou três crianças, e  promover negociações - como o de que a criança pode ficar com um brinquedo por certo tempo, mas que depois deve cedê-lo ao colega. Agir de maneira firme e ao mesmo tempo acolhedora, a fim de mediar os conflitos e não negá-los ou resolvê-los de forma impositiva, é outro conselho. Na hora do impasse, o ideal é expor o conflito e descrever para a criança as consequências de querer o objeto só para ela. Além disso, incentivar que elas verbalizem o que estão sentindo e encontrem soluções em conjunto ajuda no processo de mudança de atitude.

No jardim de infância têm que ser amigos de todos?
"Que feia! Dá a mão à Maria"" Fazer com que as crianças se tornem amigas não é tarefa da escola, mas ensinar a conviver é um conteúdo imprescindível na educação de infância. Nem crianças nem adultos são amigos de todas as pessoas que conhecem e nem por isso a convivência pessoal ou profissional é inviável. O papel do educador é incentivar e valorizar o que as crianças têm em comum. A escolha sobre com quem elas desejam ter uma relação mais próxima é absolutamente dela. No período de adaptação à escola, primeiro há a criação do vínculo para que a brincadeira escolar aconteça. Ela deve estar baseada no respeito entre as crianças e entre elas e os educadores. Aos poucos - e naturalmente -, a afetividade vai sendo construída baseada nas afinidades dentro do grupo.

Quando estão integrados no grupo, os pequenos não choram?
Basta chegar à escola que as lágrimas aparecem. Se a mãe vai embora, elas aumentam. Na hora de brincar, de comer,  choro. Ficamos desesperadas e tentamos distrair os Pirikitos mostrando imagens ou arrastando-a para um canto com jogos ou brinquedos. Um engano, pois essa atitude pode atingir o objetivo imediato - que é acabar com o choro -, mas não resolve o problema. O que acontece é que essa manifestação é apenas um sintoma do desconforto da criança. Interpretar esse e outros sinais - como inapetência e doenças constantes - é fundamental durante a adaptação. O que eles significam? Por outro lado, a ausência do choro não quer dizer que a criança está necessariamente a sentir-se bem: o silêncio absoluto pode ser um indicador de sofrimento.Uma criança que passa longos períodos a chorar necessita de acompanhamento mais próximo. Este acompanhamento deve ser ser feito pelo próprio educador até a criança se sentir mais segura. Ajuda também ter um plano para receber bem as crianças na primeira semana de atividades. O uso de tintas, água e brincadeiras coletivas variadas é um exemplo de práticas atraentes que ajudam os Pirikitos a  interessarem-se pelo novo espaço. Permitir que as crianças tragam objetos de casa - como fraldas, panos e brinquedos, que vão sendo retirados paulatinamente - auxilia a reduzir a insegurança.

A presença dos pais nos primeiros dias atrapalha a adaptação?
Na porta do jardim de infância, uma dezena de pais acotovela-se querendo ver os filhos em atividade. A cena, pesadelo para muitos educadores, que não sabem se hão-de dar atenção às crianças ou aos adultos, é representativa de um elemento essencial para que a adaptação aconteça bem: a boa integração entre a família e a escola, que deve acontecer desde o começo do relacionamento.  Nem todo pai ou mãe conhece as fases de desenvolvimento da criança e as estratégias pedagógicas usadas durante a adaptação. A troca de informação é fundamental na transição dos pequenos do ambiente familiar para o escolar. A ansiedade dos pais vai diminuir à medida que a confiança na escola aumenta - e isso só acontece quando há informações precisas sobre o percurso dos seus filhos.
Acolher as famílias, fazer entrevistas para conhecer a rotina da criança e explicar o funcionamento e a proposta pedagógica da escola, além de estabelecer acertos sobre a permanência dos pais na escola durante o período de adaptação torna-s imprescindível. Criar juntamente com os pais um guia de orientação - como conversar com a criança sobre a ida à escola, a importância de levá-la até a sala e de chegar cedo para evitar tumulto - pode evitar problemas. Além disso, desenvolver um relatório de distribuição periódica, com informações sobre os progressos na aprendizagem e na socialização das crianças ajuda a diminuir a ansiedade dos pais.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Escola a começar... anos a festejar!

Pois é! Ainda agora começamos e já 3 Pirikitos a festejar os seus aniversários!!! Tanta ansiedade junta...afinal estão mais velhos, "já são grandes!!" 



O tempo convida a descobrir o recreio

Hoje o tempo esteve ameno! Ideal para os Pirikitos matarem as saudades das brincadeiras na rua e mostrarem aos caloiros como é divertida a nova escola ! Um tempo informal propício ao estreitamento de laços entre pares.







Balões e mais balões

Porque hoje foi dia de festa pois festejámos os aniversários da Inês e do João Pedro cada Pirikito recebeu um balão.Ora como  os mais pequeninos tiveram alguma dificuldade em separar-se do novo brinquedo resolvemos fazer uma sessão de psicomotricidade onde o balão foi protagonista.
Corrida de sopro



A minha mão é uma raqueta


domingo, 9 de setembro de 2012

Relembrar Eduardo Sá


Estamos prestes a começar! É já dia 13!!! Os Pirikitos preparam-se e os papás também. Aqui relembramos, mais uma vez, alguns conselhos do psicólogo Eduardo Sá, que poderão ajudar  nesta nova etapa da vida .
  1. É proibido insultar o jardim de infância chamando-lhe “escolinha”. Em primeiro lugar, porque é uma escola. Em segundo, porque todas as escolas ganhavam se ligassem brincar com aprender.
  2. É proibido que os pais imaginem que o jardim de infância serve para aprender a ler e a contar. Ele é útil para aprender a descobrir os sentimentos. Para aprender a imaginar e a fantasiar. Para aprender com o corpo, com a música e com a pintura. E para brincar. Uma criança que não brinque deve preocupar mais os pais do que se ela fizer uma ou outra birra, pela manhã, ao chegar.
  3. O jardim de infância assusta as crianças sempre que os pais – como quem sossega nelas os medos deles por mais um dia de jardim de infância – lhes repetem: “hoje vai tudo correr bem!”
  4. Os pais estão proibidos de despedir-se muitas vezes das crianças, ao chegarem todos os dias. E é bom que se decidam: ou ficam contentes por elas correrem para os amigos ou ficam contentes por elas se agarrarem ao pescoço deles, como se estivessem prestes a ser abandonadas para sempre. Já os pais que, secretamente, gostam das duas coisas são bons amigos dos maus pais…
  5. É proibido que as crianças vão dia sim, dia não, ao jardim de infância. E que vão, simplesmente quando os seus caprichos infantis vão de férias. E que não vão “só porque sim”. O jardim de infância não é um trabalho para os mais pequenos. É uma bela oportunidade para os pais não se esquecerem que se pode amar o conhecimento, namorar com a vida, nunca ser feliz sozinho e brincar, ao mesmo tempo.
  6. No jardim de infância não tem de ser obrigatório comer até à última colher; nem dormir todos os dias. E não é nada mau que uma criança se baralhe e chame mãe à educadora (ou vice-versa). Só é mau que sofra todos os dias, meses a fio, sempre que se trata de lá ficar.
  7. Os pais estão obrigados a chegar a horas quando se trata de uma criança regressar a casa. Prometer e faltar devia dar direito a que os pais fossem classificados como tendo necessidades educativas especiais.
  8. Os pais não podem exigir aos filhos relatórios de cada dia de jardim de infância. Mas estão autorizados a ficar preocupados se as crianças forem ficando mais resmungonas, mais tristonhas ou, até, mais aflitas, sempre que regressam de lá. E estão, ainda, autorizados a proibir que o jardim de infância só se abra para eles durante as festas ou sempre que uma criança esteja doente.
  9. O jardim de infância é uma escola de pais. E um lugar onde os educadores são educados pelas crianças. Um lugar onde todos se educam uns aos outros não é uma escola como as outras. É um jardim de infância.
  10. Um dia, num mundo mais amigo das crianças, todas as escolas serão jardins de infância!

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Vamos começar a BRINCADEIRA!!!!!!

No próximo dia 13 arrancamos com as nossas brincadeiras! Os PIRIKITOS preparam-se para o grande voo!!!!
As PIRIKOTAS (as cotas dos Pirikitos) terão reunião de preparação do ano letivo na próxima 5ª feira pelas 18h00.