É por elas, as crianças, que aqui estamos e porque "A infância não é uma preparação para nada. A infância apenas é e só temos uma. Cabe-nos protegê-la!
Lester Laminack .

sábado, 28 de setembro de 2013

O novo quadro de giz- Tinta de ardósia faz as delícias dos PIRIKITOS

Na nova sala onde se desenrolam as atividades de animação e apoio à família faltava um quadro de giz...daqueles grandes que os Pirikitos tanto apreciam para dar asas à imaginação. Descobrimos a tinta de ardósia! Vermelho foi a nossa opção! Escolhemos a parede e lá pintamos um enorme quadro.
Ficou fantástico!

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Projeto "Heróis da Fruta"

Os PIRIKITOS aceitaram um novo desafio...este ano vão participar no projeto "Heróis da Fruta" e já há grandes ideias!!! 
O nosso maior aliado neste projeto vai ser o nosso querido professor de música  João Vila que já mostrou toda a sua disponibilidade e claro, todo o entusiasmo a que nos já habituou!!!
Para aqueles que não sabem do que falamos aqui deixamos o site: www.heroisdafruta.com
Estejam atentos ao caminho que iremos percorrer no mundo da fruta!

terça-feira, 24 de setembro de 2013

A 1ª semana dos PIRIKITOS- Á descoberta da "escola"

A primeira semana dos PIRIKITOS foi animada...os mais pequeninos, os que entraram pela primeira vez até se portaram muito bem! Á excepção de alguns mais sensíveis, não choraram aquando da separação das mamãs ou avós. Entraram num mundo novo, repleto de coisas giras para descobrir e de novos amigos!
E em tempo de adaptação demos prioridade à descoberta da "escola"
Descobrir as tintas e os pinceis!

Descobrir como é bom almoçar todos juntos!

Descobrir que embora não estejamos na praia temos areia para construir bolos e castelos!

Descobrir que podemos dormir se for isso que nos apetece!

Descobrir que podemos brincar às mamãs e papás!

Descobrir que podemos construir em grupo!

Descobrir o triciclo e os baloiços!

Matar saudades do computador ou... descobrir que há um computador para brincar!


domingo, 22 de setembro de 2013

A entrada no Jardim de Infância

Adaptação à creche/jardim de infância (por Teresa Paula Marques, Psicóloga Clínica)
Para partilhar com os pais

Alguns pais, por força das circunstâncias, colocam os filhos na creche logo nos primeiros meses de idade. Outros optam por deixá-los à guarda de uma ama ou dos avós. Certo é que, mais hoje, mais amanhã, acaba por chegar o dia em que ingressam no jardim de infância.
Quanto mais novinha for a criança, mais fácil e rápida será a adaptação, por isso, nos casos em que vão para o jardim de infância aos 3-4 anos, é de esperar alguma reação negativa. Uns adaptam-se melhor que outros e tudo está intimamente ligado à empatia que se gera com a educadora.
Temos de ter em conta que este momento produz alterações profundas no mundo da criança. Até esta idade, os pais foram o pilar de todo o desenvolvimento. Foram eles que a ajudaram a alimentar-se, a vestir-se, a lavar-se e a conviver com os outros. No fundo, mesmo sem se aperceberem, transmitiram-lhe a maior parte das regras fundamentais para que pudesse viver em sociedade.
Com a ida para o jardim de infância, chega a altura de colocar muitas destas aquisições em prática. Uma criança que já adquiriu alguma autonomia, decerto irá adaptar-se mais facilmente. As regras podem ser um pouco diferentes, mas não deixam de ser regras, e se está à partida habituada a cumpri-las não irá estranhar. Ainda assim, poderá haver alguma preparação, como, por exemplo visitar o jardim de infância para que ela possa conhecer o espaço e a educadora.
A criança pode experimentar sentimentos de profundo abandono e até de solidão quando é deixada no jardim de infância, uma vez que não pode contar com a presença do pai, da mãe, da ama ou dos avós. Em contrapartida, passa a estar integrada num grupo de pares, que se podem mostrar hostis nos primeiros dias. Temos de ter em conta que existem sempre alguns que já se conhecem de outros anos, uma vez que ingressaram no jardim de infância muito mais cedo e já têm o seu grupinho formado. Algumas vezes acontecem agressões, mordidelas, puxões de cabelo... Mas tudo isso é perfeitamente natural, portanto não há motivo para grandes preocupações.
No geral, as amizades infantis trilham caminhos completamente distintos das amizades adultas. De início é natural que se agridam fisicamente, mas em breve irão transformar-se em amigos inseparáveis. Para além disso, a educadora não pode dispensar-lhe todas as atenções, uma vez que tem vários meninos a seu cargo. Adaptar-se a tantas mudanças ao mesmo tempo é muito difícil. Por tudo isso, não é de estranhar que fique a chorar, o que acaba por ser ultrapassado.
Todas as manhãs, quando os pais a forem levar, é importante que seja criado um ambiente alegre e descontraído. Os pais podem, por exemplo, contar-lhe uma história cujo tema seja de um(a) menino(a) que não queria ir para a escolinha mas que depois arranjou muitos amiguinhos e adorou a experiência! Há que falar também como vai ser o dia de trabalho e fornecer uma referência clara, para que ele consiga situar o momento em que o irão buscar (por exemplo, depois do lanche). É preciso ter em conta que as crianças não possuem ainda a noção do tempo, portanto é necessário arranjar estas estratégias para que saibam o momento em que os pais chegam.
Contudo, chegado o fim do dia, devido às atividades profissionais, muitos acabam por deixar os filhos até mais tarde no jardim de infância. É vê-los sozinhos num canto, a inventarem brincadeiras ou a chorarem ao colo de uma auxiliar. Por vezes torna-se impossível evitar estas situações: uma reunião de última hora, um transporte que se perdeu, o trânsito que estava um caos… Mas existem sempre alternativas: uma vizinha simpática, um primo mais velho, os avós, alguém que se possa recrutar à pressa e que evite este sofrimento à criança. É que sentir-se abandonado, esquecido, pelos pais é algo extremamente traumatizante e que provoca um sentimento de intensa solidão e desamparo.